Calor vence o futebol de goleada

Alta temperatura castiga jogadores

Tomar uma cerveja, beber um copo d’água, consumir um refrigerante ou um suco natural, não importa o que seja desde que seja qualquer líquido para amenizar a sede provocada pela alta temperatura que assola alguns Estados do Brasil.

Esse efeito tem causado muitos problemas aos jogadores pelos campos do país. Afinal de contas todo atleta também é um ser humano com suas restrições.

Para preservar a integridade física dos jogadores de futebol e até mesmo dos profissionais que atuam na área a Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, confirmou nesta segunda-feira (08/02) a proibição de jogos do Gauchão das Séries A e B entre 10h e 18h, justamente no período em que a temperatura é de queimar qualquer um, ao bom estilo de um saboroso churrasco gaucho.

A preocupação das autoridades dos pampas é com relação à temperatura quando atinge a 35ºC ou for superior, o que pode ser prejudicial aos atletas em campo.

A medida também é válida para os jogos da Copa do Brasil deste ano, no horário entre 18h01m e 19h29m em todo o Estado.

Mas esse fato se deu por conta de uma ação do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul na Justiça. Mas tudo começou, quando na última quarta-feira (03/02) na partida entre Grêmio e São Luiz de Ijuí ao se enfrentaram no estádio Olímpico, às 17h num sol de 40ºC. A alta temperatura quase levou a nocaute os zagueiros Rafael Marques e Mário Fernandes do tricolor. Até mesmo o ex-jogador, Batista (hoje comentarista de TV) não conseguiu resistir a marcação forte do calor e desmaiou diante das câmeras de televisão.

Para garantir o cumprimento da medida, os árbitros do campeonato gaúcho terão que usar um termômetro para medir a temperatura que não pode chegar a 35ºC.

Antes mesmo de começar os jogos, o árbitro central já pode aplicar um cartão vermelho para um o chamado corpo estranho que é invisível, mas que pode derrubar toda uma equipe e até mesmo interferir diretamente numa partida de futebol.

Lá em Minas Gerais, houve o caso do jogador Moisés do América, que desmaiou em campo durante a partida contra o Teófilo Otoni, disputada às 11h com uma temperatura que marcava 40ºC.

Se os nossos irmãos brasileiros reclamam do calor forte, imagine se fosse jogar em Manaus no período do verão escaldante. Com certeza não suportaria uma temperatura que chega a 40ºC na sombra e quase 50ºC a luz solar.

Essa particularidade pode servir como um bom recurso para Nacional e América que terão compromissos pela Copa do Brasil. A preparação física tida como importante ganha estatus de 12º jogador em campo a nosso favor.